Onisciente

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Equipe: Elizialda Gabriela; Francielly Queiroz; Jessica Almeida; Maria Michelane; Milena Gomes; Rayssa  Saionara
Profº: Neto
Série: 2° “D”



Apesar de pensar que tal ativididade é incrivelmente insensata, é impossível recusar-me a disposar dela sempre que me sinto atraído. Imagine-se onisciente.

Você sabe tudo. Absolutamente.

Você sabe o que vai acontecer, o que está acontecendo e o que pode acontecer. Se são adeptos do livre arbítrio como eu, você sabe todas as possibilidades de ocorrência de todos os eventos.

Você é capaz de alterar o futuro a seu bel-prazer, pois sabe as ações certas a empenhar. Mas você sabe mais do que isso. Você sabe o sentido da vida. Sabe o que é o universo. Sabe até o que falar pra pegar aquela gostosa na festa que jamais olharia pra sua cara (e sabe como ela vai ser na cama, se "ela" realmente é "ela" e outras coisas mais...).

Você pode não ser onipotente, mas sabe como se tornar (ou ao menos sabe se é possível ou não se tornar).

Você é possuidor de características paradoxais: você sabe como é não ser onisciente, como é que se sente um ser não onisciente e saberia como se tornar não-onisciente (mais uma vez: se isso fosse possível).

Você é, nas palavras de Raul Seixas que eu invoco mais uma vez: a luz das estrelas, a cor do luar, as coisas da vida, o medo de amar. Você foi, você é, você será.

Resumindo: que saco ser onisciente. Imagino que um ser onisciente não precisaria mais se manter na nossa condição
humana
. *bocejo*. Muito pouco desafiador.
 

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