Amor
Rute
Suelem
Ana Karina
Fernando
Jardeson
Gustavo
Idioberto
Amor é o
nível ou grau de responsabilidade, utilidade e prazer com que lidamos com as
coisas e pessoas que conhecemos. 1 -
A palavra
amor (do latim amor) presta-se a múltiplos significados na língua portuguesa.
Pode significar afeição, compaixão, misericórdia, ou ainda, inclinação,
atração, apetite, paixão, querer bem, satisfação, conquista, desejo, libido,
etc. O conceito mais popular de amor envolve, de modo geral, a formação de
um
vínculo emocional com alguém, ou com algum objeto que seja capaz de receber
este comportamento amoroso e enviar os estímulos sensoriais e psicológicos
necessários para a sua manutenção e motivação. É tido por muitos como a maior
de todas as conquistas do ser.
Características do amor
Fala-se do
amor das mais diversas formas: amor físico, amor platônico, amor materno, amor
à vida. É o tipo de amor que tem relação com o caráter da própria pessoa e a
motiva a amar (no sentido de querer bem e agir em prol).
As muitas
dificuldades que essa diversidade de termos oferece em conjunto à suposta
unidade de significado, ocorrem não só nos idiomas modernos, mas também no
grego e no latim.
O grego
possui várias palavras para amor, cada qual denotando um sentido diferente e
específico.
No latim
encontramos amor, dilectio, charitas, bem como Eros, quando se refere ao amor
personificado numa deidade.
Amar também
tem o sentido de gostar muito, sendo assim possível amar qualquer ser vivo ou
objeto.
O amor original
O amor, para
ocorrer, não importando os níveis: se social, afetivo, paternal ou maternal,
fraternal - que é o amor entre irmãos e companheiros - deve obrigatoriamente
ser permitido. O que significa ser amor permitido? Bem, de fato quase nunca se
pensa sobre isso porque passa tão despercebido que atribui-se a um
comportamento natural do ser humano ou de outros seres vivos. Mas não, a
permissão aqui referida toma-se por base um sentimento de reciprocidade capaz
de dar início e alargar as relações de afetividade entre duas ou mais pessoas
ou seres que estão em contato e que por ventura vêm a nutrir um sentimento de
afeição ou amor entre si. A permissão ocorre em um nível de aceitação natural,
mental ou físico, no qual o ser dá abertura ao outro sem que sejam necessárias
quaisquer obrigações ou atitudes demeritórias ou confusas de nenhuma das
partes. A liberdade de amar, quando o sentimento preenche de alguma forma a
alma e o corpo e não somente por alguns minutos, dias ou meses, mas por muitos
anos, quiçá eternamente enquanto dure e mais nas lembranças e memórias. Por que
você me ama? Porque você permitiu. Essa frase remete ao mais simples mecanismo
de reciprocidade e lealdade, se um pergunta ao outro a razão de seu sentimento
de amor em direção a ele, a resposta só poderia ser essa. A razão do sentimento
de amor em direção à outra pessoa recaiu na própria pessoa amada, que em seus
gestos, palavras, pensamentos e ações conferiram permissão a que a outra pessoa
ou ser - podendo até ser um animal de estimação - o dedicasse aquele sentimento
de amor.
O amor pode
ser entendido de diferentes formas, e tomado por certo conquanto é um
sentimento, dessa forma é abstrato, sem forma, sem cor, sem tamanho ou textura.
Mas é por si só: O sentimento em excelência; o que quer dizer que é o
sentimento primário e inicial de todo e cada ser humano, animal ou qualquer
outro ser dotado de sentimentos e capacidade de raciocínio natural. Todos
carecem de amor e querem reconhecer esse sentimento em si e nos outros, não
importando idade ou sexo. O amor é vital para nossas vidas como o ar, e é
notoriamente reconhecido que sem amor a criatura não sobrevive conquanto o amor
equilibra e traz a paz de espírito quando é necessário.
Eros
Eros
representa a parte consciente do amor que uma pessoa sente por outra. É o amor
que se liga de forma mais clara à atração física, e frequentemente compele as
pessoas a manterem um relacionamento amoroso continuado. Nesse sentido também é
sinônimo sensualidade que leva a atração física e depois às relações sexuais.
A palavra
amor pode ser entendida também como sexo, quando usada em expressões como
"fazer amor", "make love" (em inglês), "hacer el
amor" (em castelhano), "faire l'amour" (em francês). Os
hispanófonos, por exemplo, encontramos a palavra "amor" sendo, em
geral, substituída por variações de "querer", como em "yo te
quiero", em detrimento do possível "te amo" em espanhol.
Estilos de
Amor
Susan
Hendrick e Clyde Hendrick desenvolveram uma Escala de Atitudes Amorosas
baseados na teoria de Alan John Lee, teoria chamada Estilos de amor. Lee
identificou seis tipos básicos em sua teoria. Nestes tipos as pessoas usam em
suas relações interpessoais:
ü
Eros
- um amor apaixonado fundamentado e baseado na aparência físicaü Psiquê - um amor "espiritual", baseado na mente e nos sentimentos eternos
ü Ludus - o amor que é jogado como um jogo; amor brincalhão
ü Storge - um amor afetuoso que se desenvolve lentamente, com base em similaridade
ü Pragma - amor pragmático, que visualiza apenas o momento e a necessidade temporária, do agora
ü Mania - amor altamente emocional, instável; o estereótipo de amor romântico ou apaixonado.
ü Ágape - amor altruísta; espiritual
De acordo com
a pesquisa de Hendrick e Hendrick, os homens tendem a ser mais lúdicos e
maníacos, enquanto as mulheres tendem a ser stórgicas e pragmáticas.
Relacionamentos baseados em amor de estilos semelhantes tendem a durar mais
tempo. Em 2007, pesquisadores da Universidade de Pavia liderados pelo Dr. Enzo
Emanuele forneceram provas da existência de uma base genética para variações
individuais em verificada na Teoria dos Estilos amorosos de Lee.
O Eros
relaciona-se com a dopamina no sistema nervoso e a Mania à serotonina.
Atração
física, paixão e amor.
Atração física
Na atração
física reside os nossos instintos atrelados ao nosso estado fisiológico como as
necessidades sexuais, prazer e perpetuidade da espécie.
Paixão
Ver artigo principal: Paixão (sentimento)
A paixão é um
forte sentimento que se pode tomar até mesmo como uma patologia provinda do
amor. Manifestada a paixão em devida circunstância, o indivíduo tende a ser
menos racional, priorizando o instinto de possuir o objeto que lhe causou o
desejo. Sendo assim, o apaixonado pode transcender seus limites no que tange a
razão e, em situações extremas, beira a obsessão.
Essa atração
intensa e impetuosa está intimamente ligada à baixa de serotonina no cérebro:
substância química (neurotransmissor) responsável por vários sentimentos e
patologias, dentre eles a ansiedade e o estresse; a depressão e a psicose
obsessivo-compulsiva.
Amor Interpessoal
O Amor
Interpessoal se refere ao amor entre os seres humanos. É um sentimento mais
potente do que um simples gostar entre duas ou mais pessoas. Sem amor refere-se
aos sentimentos de amor que não são reciprocidade. O Amor interpessoal é mais
associado com relações interpessoais. Tal amor pode existir entre familiares,
amigos e casais. Há também uma série de distúrbios psicológicos relacionados ao
amor, como erotomania.
Alguns
sentimentos que são frequentemente associados com Amor Interpessoal:
ü
Carinho:
sentimentos de ternura e / ou querendo proximidade físicaü Atração: satisfazer necessidades básicas emocionais
ü Altruísmo: altruísta ou altruísta preocupação para outrem
ü Reciprocidade: se o amor é recíproco
ü Compromisso: um desejo de manter o amor
ü Intimidade emocional: a troca de emoções e sentimentos
ü Amizade: o espírito entre amigos
ü Parentesco: laços familiares
ü Paixão: desejo constante, sentido via modificação do ritmo cardíaco
ü Intimidade física: compartilhamento do espaço pessoal e íntimo
ü A auto-interesse: quando se visa recompensas
ü Serviço: desejo de ajudar
Perspectiva filosófica
Diferentemente
do conceito de amor platônico, quando se fala do amor em Platão estamos nos
referindo ao pensamento deste filósofo sobre o amor. A noção de amor é central
no pensamento platônico. Em seus diálogos, Sócrates dizia que o amor era a
única coisa que ele podia entender e falar com conhecimento de causa. Platão
compara-o a uma caçada (comparação aplicada também ao ato de conhecer) e
distinguia três tipos de amor: o amor terreno, do corpo; o amor da alma,
celestial (que leva ao conhecimento e o produz); e outro que é a mistura dos
dois. Em todo caso o amor, em Platão, é o desejo por algo que não se possui.
A temática do
amor é comum a quase todos os filósofos gregos, entendido como um princípio que
governa a união dos elementos naturais e como princípio de relação entre os
seres humanos.
Assinar:
Postar comentários
(
Atom
)
Nenhum comentário :
Postar um comentário